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Quando os problemas se*xuais viram um desafio no relacionamento

  • Foto do escritor: Luciana Rocha
    Luciana Rocha
  • 3 de out.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 16 de out.

Problemas sexuais no relacionamento e distanciamento emocional do casal.

É difícil admitir, eu sei. Quando o assunto é sexo, muita gente finge que está tudo bem. Por fora, o casal funciona. Por dentro, há silêncio, frustração e distância.


Se isso está acontecendo com você, respira. Esses problemas se*xuais no relacionamento são mais comuns do que se imagina. E tem jeito.

O que costuma acontecer no começo a vida sexual é mais espontânea. Com o tempo entram trabalho, cansaço, filhos, estresse, mágoas não ditas, inseguranças com o corpo, ansiedade, dor na relação, medos.


A vontade diminui. A iniciativa some. O toque vira obrigação. A cabeça acelera na hora em que deveria desacelerar. O desejo não aparece sob pressão.


Sinais de alerta. Você evita carinho com medo de ele “ter que virar sexo”. Sai da conversa quando o tema surge. Sente culpa por não ter vontade. Sente raiva por ser sempre você que tenta. Sente dor e normaliza. Recorre à comparação com outros casais e sai pior. O casal transa menos e fala menos sobre isso. A distância emocional cresce. Falar sobre problemas sexuais no relacionamento ajuda o casal a retomar a conexão emocional


O que pode estar por trás:

Questões de saúde mental como depressão, ansiedade e burnout mexem no desejo. Medicamentos também podem alterar libido e orgasmo. Dor na relação merece avaliação ginecológica. Mágoas acumuladas drenam o interesse. Falta de tempo e privacidade realmente atrapalham. Não é “falta de amor”. É um conjunto de fatores que podem ser cuidados.


Como começar a cuidar hoje:

Conversa sem acusação. Fale de você, não do outro. Em vez de “você nunca quer”, experimente “eu sinto falta de estarmos perto e quero encontrar um caminho que funcione para nós dois”. Acordos de carinho. Tenham momentos de toque sem obrigação de transar. Beijo demorado, abraço, massagem. O corpo precisa reaprender segurança antes de desejar.


Tempo sem telas. Reserve ao menos duas noites na semana para estarem juntos sem celular e sem TV. Pequenos gestos constroem clima. Reduza a pressão. O objetivo não é “performar”, é reconectar. Prazer não é só penetração. Usem a curiosidade a favor. Cuidem do básico. Sono, estresse, álcool em excesso, sedentarismo e insegurança com o corpo pesam muito. Pequenos ajustes fazem diferença.


Quando buscar ajuda profissional:

Se há dor, sangramento, secura intensa, perda de ereção persistente, ejaculação precoce que causa sofrimento, ausência de orgasmo frequente, histórico de trauma, conflitos que não saem do lugar, vale avaliação. Terapia de casal, psicoterapia individual e, quando indicado, cuidado médico ajudam. Em alguns casos, ajustar medicação melhora muito a vida sexual.


Mitos que atrapalham:

“Se amar é suficiente, o sexo acontece.” Amor ajuda, mas desejo também precisa de contexto. “Libido é só querer.” Libido é corpo, mente, rotina e vínculo. “Se diminuiu, acabou.” Desejo é cíclico. Pode ser reconstruído com cuidado e comunicação.


Um passo simples para esta semana: Escolham um momento de 20 minutos para estarem juntos sem meta de transar. Conversem sobre o que cada um gosta e o que tem sentido falta. Façam uma lista pequena de coisas possíveis: tomar banho juntos, trocar massagens, beijar sem pressa, dormir de conchinha. A proximidade volta devagar e, com ela, o desejo.


Se você sente que o assunto virou um peso no seu relacionamento, podemos conversar. Atendo em Cuiabá e online em todo o Brasil. O objetivo não é cumprir uma regra, é recuperar conexão, segurança e prazer do jeito que faça sentido para vocês. Você não precisa viver esse silêncio sozinha.


📍Cuiabá-MT & Online para todo Brasil

👩‍⚕️ Drª Luciana Rocha | Médica Psiquiatra | CRM MT 8537 | RQE 5413

🧠 Sua saúde mental importa!

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