Burnout: quando o corpo diz basta
- Luciana Rocha

- 31 de out.
- 3 min de leitura

Um dia você percebe que não é “só cansaço”. Acorda já esgotada. O café não resolve. O humor oscila. A cabeça falha. O corpo dá sinais que você vem ignorando há meses. Burnout é isso. Um estado de exaustão física, mental e emocional causado por estresse crônico, geralmente ligado ao trabalho e à sobrecarga invisível do dia a dia.
Como o Burnout aparece
Cansaço que não melhora com descanso. Queda de concentração e esquecimentos. Irritação fácil, cinismo, vontade de se isolar. Sono ruim ou excesso de sono. Dores de cabeça, tensão muscular, problemas gástricos. Sensação de inutilidade, culpa por não dar conta
Se você se reconhece por semanas seguidas, é hora de cuidar.
Por que acontece
Exigência sem limite. Falta de reconhecimento. Jornadas longas, metas irreais e falta de autonomia. Acúmulo de papéis fora do trabalho. Perfeccionismo e dificuldade de dizer não
Não é fraqueza. É o corpo sinalizando que a conta não fecha.
O que fazer agora
Respirar de forma consciente por dois minutos
Beber água e comer algo simples para estabilizar o corpo
Dar um passo para fora das telas por quinze minutos
Listar três microtarefas possíveis hoje
Pedir ajuda prática para uma tarefa específica
Pequenos passos não resolvem tudo, mas tiram você do modo incêndio.
Um plano de cuidado para as próximas semanas
Sono protegido
Horários aproximados para dormir e acordar. Rotina de desaceleração à noite. Quarto escuro e silencioso.
Energia básica
Alimentação simples, hidratação, movimento gentil. Dez a vinte minutos de caminhada contam.
Fronteiras claras
Definir início e fim da jornada. Bloquear intervalos reais de pausa. Desligar notificações fora de horário.
Trabalho possível
Negociar prioridades. Separar o essencial do desejável. Registrar entregas para enxergar o que já foi feito.
Rede de apoio
Escolher duas pessoas para falar a verdade. Combinar tarefas compartilhadas em casa. Pedir e aceitar ajuda.
Psicoterapia
Espaço para reorganizar pensamentos, limites e sentido. Quando indicado, avaliar medicação para reduzir sintomas e abrir janela de recuperação.
Conversa no trabalho
Levar fatos e sinais concretos
Exemplo de carga, prazos e impacto na saúde
Propor ajustes possíveis
Priorização, realocação, intervalos, home office parcial
Combinar acompanhamento
Revisão em duas a quatro semanas para avaliar melhorias
Você não precisa se expor além do que se sente segura. Objetividade ajuda.
Mitos que atrapalham
Burnout não é frescura
Descanso não é prêmio, é tratamento
Produtividade não define valor pessoal
Medicação, quando indicada, não é derrota. É recurso terapêutico temporário
Sinais de alerta para buscar ajuda imediata
Pensamentos de morte
Crises de pânico repetidas
Desmaios, tonturas importantes, incapacidade de se alimentar ou hidratar
Nesses casos procure atendimento de urgência. No Brasil, CVV 188 e SAMU 192.
Cuidar do Burnout é reaprender a viver com limites e sentido. Não é sair da tomada por um fim de semana e voltar igual. É reconstruir ritmo. É dizer sim ao que importa e não ao que adoece. Se você precisa de ajuda para fazer isso acontecer, eu estou aqui. Atendo em Cuiabá e online para todo o Brasil. Vamos desenhar um plano possível, com passos claros e respeito ao seu tempo. Você não precisa carregar sozinha.
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👩⚕️ Drª Luciana Rocha | Médica Psiquiatra | CRM MT 8537 | RQE 5413
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