Dúvidas sinceras sobre medicação e psiquiatria
- Luciana Rocha

- 2 de out.
- 3 min de leitura
Atualizado: 3 de out.

“Esse remédio não é muito forte?” “Vou ficar igual um zumbi?”
Eu escuto essas perguntas com frequência e quero responder com calma, do jeito que eu falaria na consulta. Informação clara e acolhimento ajudam a diminuir o medo.
Esse remédio não é muito forte
Força de remédio tem mais a ver com dose, tempo e com o seu corpo do que com o nome da medicação. Eu avalio sintomas, rotina, histórico e objetivos. A partir disso, escolho a menor dose possível para começar e observo sua resposta. Se precisar, ajusto devagar. Não existe uma receita única. Existe um cuidado personalizado que respeita o seu ritmo.
Vou ficar igual um zumbi
O objetivo do tratamento nunca é tirar sua essência. É devolver leveza, presença e qualidade de vida. Quando alguém se sente “apagado” é sinal de dose inadequada, tipo de medicação que não combinou ou tempo de ajuste insuficiente. Nesses casos, eu reavalio, converso e ajusto. Você não precisa aceitar se sentir assim.
Nem todo caso precisa de remédio
Há situações em que psicoterapia, rotina de sono, manejo de estresse e pequenas mudanças de hábitos já fazem diferença. Em outras, a combinação de terapia e medicação traz o melhor resultado. A decisão é feita em conjunto, com informação e consentimento.
E os efeitos colaterais
Todo tratamento pode ter efeitos. Eu explico antes, mostro o que é esperado nas primeiras semanas e quais sinais pedem retorno. Muitas reações iniciais são transitórias e melhoram com ajustes simples. Você não precisa passar por isso sozinha nem no escuro.
Por que tantas pessoas não procuram um psiquiatra
Tabus ainda pesam. Algumas crenças comuns:
Psiquiatria é só para casos graves. Na prática, eu também cuido de ansiedade, insônia, luto, exaustão, depressão leve a moderada e prevenção de recaídas.
Quem toma remédio fica dependente. Dependência não é objetivo nem rotina. O tratamento tem início, meio e revisão periódica.
Procurar ajuda é fraqueza. Procurar ajuda é cuidado com a própria vida. Exige coragem.
Vão me julgar. Consultório é um espaço de sigilo e acolhimento. Aqui você pode falar sem máscaras.
Remédio muda quem eu sou. O foco é reduzir o sofrimento para você voltar a ser você.
Como eu conduzo o cuidado
Na primeira conversa eu quero entender como você vive. Sono, apetite, energia, trabalho, relações, história de saúde, o que já tentou, o que teme e o que espera. Com isso eu proponho um plano possível. Quando indico medicação, explico o porquê, a dose, o que esperar nas primeiras semanas e combinamos pontos de contato para acompanhar a evolução. Ajuste é parte do processo.
O que você pode observar em casa
Sinais de melhora costumam aparecer em camadas. Primeiro o corpo pesa menos. Depois a cabeça clareia. Em seguida o interesse pelas coisas retorna. Se algo não estiver bem, me avise. Tratamento é parceria.
Quando procurar com urgência
Se surgirem pensamentos de morte, se você não estiver conseguindo se alimentar ou hidratar, se a lentificação estiver extrema, procure atendimento imediato. Sua segurança é prioridade.
Se essas dúvidas são suas, me escreva. Atendo presencialmente em Cuiabá e online em todo o Brasil. Podemos conversar sem pressa e decidir juntas o melhor caminho para você. Você não precisa carregar esse medo sozinha.
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👩⚕️ Drª Luciana Rocha | Médica Psiquiatra | CRM MT 8537 | RQE 5413
🧠 Sua saúde mental importa!
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